Alguns
estereótipos fazem parte da imaginação de todos nós e ajudam a construir nossa
idéia do que é a loucura
O
profeta
O
profeta Gentileza abandonou seu trabalho e sua família para andar pelas ruas do
Rio de Janeiro pregando o amor e a paz. “Louco é o homem que preferiu
enlouquecer, no sentido em que socialmente se entende a palavra, a trair sua
idéia de honra humana”, escreveu o artista francês Antonin Artaud
O
gênio
Van
Gogh é só um dos exemplos da combinação entre talento extraordinário e
distúrbios mentais. “Quando um intelecto superior se une a um temperamento
psicopático, criam-se condições para aquele tipo de genialidade que entra para
os livros de história”, dizia o filósofo inglês William James
O
Melancólico
Um
tipo comum no mundo moderno, o deprimido é o homem que perde o interesse pela
realidade e passa a viver “no escuro”, abandonando progressivamente a relação
consigo mesmo
O
delirante
Dom
Quixote é o exemplo mais famoso do herói sonhador, que passa a viver dentro de
seus próprios sonhos. Seus delírios, como enxergar gigantes em moinhos de
vento, criam uma realidade própria, que, para ele, é a verdadeira realidade
O
violento
Edward
Gein, um dos serial killers mais famosos do século 20, foi preso em 1957 quando
a polícia achou corpos de mulheres esquartejados em sua casa. A história
inspirou filmes como O Massacre da Serra Elétrica e reforçou a imagem que liga
loucura e violência
O
ilógico
Twiggy,
modelo famosa nos anos 60, inaugurou o ideal de magreza exagerada. Vítima de
anorexia nervosa, não enxergava o que parecia óbvio aos demais. Olhava o corpo
esquelético no espelho e enxergava-se gorda